A lenda do boto é
uma lenda da Região
Norte do Brasil, geralmente contada
para justificar uma gravidez fora do
casamento.
Os botos são mamíferos cetáceos que vivem nos rios amazônicos. Diz-se que, durante as festas
juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente
vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não
desaparece do topo de sua cabeça com a transformação.1
Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".
Essa lenda foi contada no
cinema no filme Ele, o Boto (1987) com Carlos Alberto Riccelli no papel
principal.
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