Grifo é uma criatura
lendária com cabeça e asas de águia e corpo de leão. Fazia seu ninho em bolcacas (nome usado para o
ninho do grifo conforme a mitologia grega) e punha ovos de ouro sobre ninhos
também de ouro. Outros ovos são frequentemente descritos como sendo de ágata.
A figura do grifo
aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e
esculturas. Voltaire incluiu na sua
novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fénix, que
transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Filóstrato, escritor grego, referiu, na Vida
de Apolônio de Tiana (livro VI. I), que os grifos da Índia eram guardiões do ouro. John Milton, no Livro II do Paraíso Perdido escreveu sobre os Arimaspos que se tentavam apoderar do
ouro dos grifos. Também foi referido na poesia persa de Rumi. Na Idade Média Sir John Mandville escreveu sobre
estes animais fabulosos no capítulo XXI do seu célebre livro de viagens no qual
grande parte dele foi escrito pelo mesmo autor do Kama Sutra. Em tempos mais
recentes, sua imagem passou a figurar em brasões pois aparentemente possui muitas
virtudes e nenhum vício.
Os grifos são inimigos
mortais dos basiliscos.
Como diversos animais
fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o grifo simboliza um signo
zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a
inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada
balança.
Os grifos podem raramente
cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento recebe o nome de hipogrifo.
Também são retratados em
moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre
outros desenhos, o de um grifo.
Os grifos são possíveis
confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam
na Mongólia.
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